sábado, 29 de setembro de 2012

NOTE: Oriente Médio

Hoje passei o dia em assistindo palestras sobre o Oriente Médio, como uma vestibulanda aplicada - que tem aula de sábado amanhã cedo sobre o Livro Til (que não leu) - fiquei com a pulga a traz da orelha... Por que quanto mais estudamos sobre o Oriente Médio, com mais dúvidas ficamos? 
Bom, se tem alguém que é grande culpada nisso é a mídia que distorce e mastiga a história árabe para nós. É só pensar um pouquinho... Nunca vi nenhum árabe retratado de forma amistosa nos filmes que assistimos ou reportagens que lemos, e sem falar que após o 11 de setembro se você ver muçulmano é melhor você sair de perto porque ele pode ser uma bomba em potencial. 
Os pré-conceitos são introduzidos tão profundamente que ocorrem coisas como percebi hoje com a palestra de um sheik (que por acaso é vice-presidente da Comunidade Muçulmana Jovem da America Latina ou algo assim...), reações like this: "Como assim um sheik é um líder religioso e não um cara (extremamente) rico com um arem de 72 virgens?". Claro, como esperar reações diferentes se a maioria não conhece nada além da visão hollywoodiana dessa cultura?
Eu tive a oportunidade de saber previamente muita coisa de antemão e de fonte mais confiável e que vive dentro desse mundo na Trilogia da Princesa Sultana (assunto para um post mais detalhado outro dia), que me esclareceu muita coisa e me revelou muitas mais: como o tráfico de mulheres, a desigualdade, a verdadeira fé muçulmana, etc.. E não sofri tanto desse choque que vi em alguns dos meus colegas. Aqui no Brasil a pesar dos pesares somos um país tolerante, até demais, por exemplo com políticos de índole duvidosa que insistimos em reeleger... 
A questão é a mesma de sempre: "Não Julgar O Que Não Se Conhece/ Ou Acha Que Conhece", claro que a cultura árabe tem suas falhas (algumas brutais relacionadas aos direitos humanos, principalmente das mulheres), mas também é uma cultura rica, cheia de beleza e que tem uma fé verdadeira que caminha lado a lado com o cristianismo e judaísmo.
Antes de sair por aí falando que todo muçulmano é "um maluco suicida"  para e pense um pouquinho, vamos  analisar: todas as religiões possuem extremistas (até o ateísmo), e são estes que são perigosos, não os que creem verdadeiramente na "Paz de Deus", mas sim os que distorcem essas metáforas de "caminhos de iluminação" para seu benefício próprio. Criando "guerras santas", "inquisições", etc.
A minha dica é leia, pesquise, conheça e compreenda. Não só porque é um tema de vestibular, mas também para não sermos fantoches de visão embasada que só veem o que a tv and so on mostra. Se eu tivesse que sitar uma heroína eu diria: a Princesa Sultana (que pois em risco sua vida, sua família, seu pescoço para denunciar e lutar contra a opressão de tradições brutais de sua cultura e que nada tem a ver com a fé de seu povo), e o quão errado isso poderia soar hoje em dia? Ou só podem existir "Batmans" fictícios?
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